domingo, 1 de dezembro de 2013

FAN FIC - AO MEU LADO - 14° Capitulo

Eles ficaram gritando: 
- SAI DO CARRO! SAI DO CARRO! SAI DO CARRO! 
- NÃO PELO AMOR DE DEUS! - ergo meus braços 
- SAI DO CARRO AGORA! - um deles gritou. Isso mesmo, um deles, pois eram dois bandidos. 
- EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊS LEVAREM MEU CARRO. - grito mais alto 
- AH ENTÃO A MOCINHA NÃO QUER NOS DAR O CARRO? BELEZA , VAMOS TE TORTURAR. 
Eles abrem a porta do motorista, onde estou, um deles me puxa pelo braço.
- AI ESTÁ ME MACHUCANDO! - grito em protesto
- CALA A SUA BOCA , PORRA! E entra aqui. - falou me jogando no banco de trás. 
Os dois logo entram no carro, aquele que mais grita comigo , desde o começo do assalto, é o que vai dirigindo. Eles estão encapuzados.
- PARA ONDE VOCÊ ESTÃO ME LEVANDO? 
- CALA BOCA VADIA! A mina fala mais que a boca , chefe! - o bandido que estava no banco do passageiro, fala. 
- VERDADE. FICA NA SUA , NOVINHA! Puta que pariu! - o bandido que estava dirigindo falou. 
Fico olhando pros lados, tentando memorizar o caminho de volta, mas mesmo assim não sei onde fica aquele lugar deserto onde estávamos chegando. Logo, eles param o carro , fico olhando para os dois, e vejo o bandido que dirigiu, sai do carro, abri a porta e, pegar no meu braço novamente com aquela delicadeza toda (SÓ QUE NÃO)! 
Vão me levando, para uma mata. Passamos por uma trilha. Até que vi um barraco de madeira abandonado. Eles abrem a porta de madeira. Entrando lá, o lugar é todo iluminado por lampiões, no primeiro "cômodo",  parecia uma "Cozinha", foram me empurrando para um "quarto". 
- O QUE VOCÊS COMIGO? - digo 
- Queríamos o seu carro , mas a senhorita patricinha não quis dar então vamos te torturar. Que tal parceiro até a morte? 
Me assustei mais ainda , depois dessa frase. 
Pegam umas cordas , amarram minhas mãos, meus pés, e amordaçam minha boca. Logo estava em cima de uma cama, toda amordaçada, e tentando gritar em protesto, mas só saia uns tal de: ´´HUM HUM HUM HUM´´. 
- PARA COM ESSE HUM HUM HUM CARAI! - um deles aponta a arma pra minha cabeça.
Fico desesperada, começo a chorar, mas TENTO me controlar. Logo percebo que os dois, tiram os capuz, vejo o rosto de cada um. Eles são brancos, um deles tem olho azul, outro tem olho castanho, são altos e fortes (Não gordos, mas musculosos). 
- Pow Igor o que a gente vai fazer com a novinha aí?
- Bruno seu retardado não fala meu nome porra.
- Mas chefe , você acabou de falar o meu também, pow. 

- É verdade. Tu é retardado , mas um retardado inteligente. - eles dois dão uma risada maléfica. 
- Vamos deixar essa novinha aqui sozinha. Pra ela sofrer mais um pouco antes de morrer, ta ligado? - Igor falou
- To ligado , chefe. Mas tadinha da potranca , vai ficar sozinha nesse escuro? - Bruno pergunta

- Vai seu imbecil. - dá um pedala Robinho nele. 
- Ta com dó dela agora? - Igor falou
- Não chefe. QUERO MAIS É QUE ELA MORRA! - chutou a cama onde eu estava. - AI MEU DEDO PORRA! - e fica pulando igual um canguru

- OH SEU DEMÔNIO, VOCÊ É BURRO OU FAZ CURSO? - Igor gritou
- Oh chefe, eu faço um curso aí por correspondência , mas é de Inglês, pow. - Bruno falou com cara de desgosto.
- EU NÃO VOU FALAR MAIS NADA PRA VOCÊ , SEU JAMANTA! 
- Oi ? - Bruno perguntou confuso
- ESQUECE! - Igor falou revoltado pela burrice de Bruno. Nossa! Como ele é idiota! - A gente vai embora, de noite nós voltamos , e ô - ergueu o meu rosto. - FICA QUIETINHA! Mas se bem que se você gritar, ninguém vai ouvir mesmo. - Igor começa a rir e o Bruno rir junto com ele 
Eles saíram , e me deixaram sozinha no escuro, pois apagaram o lampião. 


DEZ HORAS DEPOIS ...


LEANDRO POV 

Já tem exatamente DEZ HORAS que a Clarice, saiu de casa. Essa volta que ela foi dar na rua, está preocupado a mim e ao nossos pais. Onde ela se meteu?
Ligamos pro Caio , mas ela não está com ele. Pois ela esta no PROJAC trabalhando. Ligamos pro Pietro e para Laura, não estão com ela também. Decido ligar para o Eduardo, pois ela deveria ter resolvido ir na casa dele, para pararem de ficar brigados. 

Ligação ONLINE

- Edu? - digo

- Leandro? Oi. Tá tudo bem? - ele fala com uma voz de sono
- Aconteceu cara. A Clarice...
- O QUE ACONTECEU COM A CLARICE? ELA TÁ BEM? - ele fala praticamente gritando
- Não sei. Ela saiu de casa faz DEZ HORAS , foi depois do café da manhã. Disse que iria dar uma volta, mas até agora não chegou, cara. Eu , minha mãe e meu pai estamos aqui preocupados demais. Já ligamos pra geral e ninguém está com ela. O que tudo indica que você também não está com ela né?

- Não cara. Não to com ela. Velho, o que será que aconteceu com ela? To começando a ficar preocupado.
- Minha mãe já está ligando pra policia. Relaxa. Ou pelo menos tenta.
- OK. Mas no minimo eles vão falar que tem que ter pelo menos 24 horas de sumiço pra ter certeza que foi sequestro ou coisa do tipo.
- SEQUESTRO? Você acha que ela foi sequestrada? - falo começando a me desesperar mais ainda, ao ponto de arrancar os cabelos
- Calma Leandro. Não quis dizer que ela foi sequestrada. Só quis dizer que é mais ou menos isso que a polícia vai falar. Mas tenho certeza que não aconteceu nada de mais.
- COMO NÃO ACONTECEU NADA DE MAIS? FAZ DEZ HORAS, EU DISSE DEZ HORAS, QUE ELA SAIU DE CASA E AINDA NÃO VOLTOU EDU. - falo gritando tão alto, que acho que o pessoal do final da rua escutou.
- Calma cara. Eu só estou tentando te tranquilizar, mas parece que não ta dando certo.
- Desculpa Edu. Eu estou com os nervos à flor da pele. Estou realmente preocupado com a minha baixinha. - falo quase chorando, com os olhos cheios de lágrimas.
- Eu também estou muito preocupado. Me espera, to indo pra ai. Quero ter notícias sobre a Clarice. Será que tem problema se eu dormir ai?
- Não claro que não. é bom você estar aqui caso a Clarice aparecer ou alguém ligar, se realmente for sequestro. Bom, espero que não seja. Nunca se sabe o que pode acontecer.
- Verdade. Bom já estou indo. Falou, tchau.
- Valeu pelo apoio véi. Até daqui a pouco.

LIGAÇÃO OFFLINE

EDUARDO POV

Saio de casa, e vou direto para casa da Clarice.
Minutos depois...
Chego lá, o Leandro atende a porta.
- Oh Edu , entra aí! - falou dando espaço para mim entrar. Vejo dona Marisol e seu Ricardo andando de um lado para o outro. Dona Marisol com o telefone fixo na mão, e o seu Ricardo com o celular deles dois na mão.
- Eduardo! - Dona Marisol vem me abraçar
- E aí gente, já tiveram alguma notícia?
- Nada ainda, Cara! - Leandro falou- Vou ligar para alguns outros amigos nossos da faculdade, vai que ela possa ter ido ver algum deles, não sei, irei tentar. - digo já com o celular na mão

CLARICE POV

O Bandido, Bruno, voltou para o barraco, om certeza já era noite. Fiquei naquela cama imunda, e ainda vendo ratos andarem pelo chão , eu chorando e com nojo.
O Bruno entra no quarto trazendo um Marmitex. Deixa o marmitex no meu colo e vai me desamarrando, pés, mãos e boca.
- Pronto, come aí! - ele falou após terminar de me desamarrar. Fico a espera de receber algum talher.
- Vou comer sem talher? - pergunto
- Por que? Suas mãozinhas de fadas são tao delicadas para não poder pegar uma coxa de frango?
- Não. - reviro os olhos. - Mas... E o arroz de o feijão como posso comer sem talher?
- Espera. - falou saindo do quarto. Logo voltou com uma colher.
- Obrigado. - digo , mesmo com tudo aquilo acontecendo, sorri de lado. Ele sorri pra mim. Meu Deus, como pode ser bandido e ter um sorriso tão lindo. Ele senta no meu lado na cama.
- Quantos anos você tem? - pergunto
- Tenho 22, por que?
Só quero saber. - falou rindo. - Eu tenho 25. E o Igor tem 23.
- Hum! - pego a coxa de frango e dou uma mordida. Percebo que sujei minha boca, ele puxa a manga de sua camisa comprida e passa no canto da minha boca, onde estava suja.
- Valeu. - digo timida
- De boa! - sorriu
Acabo de comer, lhe entrego o suporte de marmitex vazio.
- Quer água? - perguntou
- Por favor. - digo
Ele sai do quarto ao voltar traz um copo de água. De repente, chega o estressadinho, Igor. Tenho medo dele!
- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - falou gritando
- Nada. Só vim dar a comida para ela.

- Sei. - Igor falou e fica nos olhando de um jeito estranho. - Ta esperando o que seu retardado pra amarrar ela de novo?
- Não, por favor meus pulsos já estão doendo. - fico passando as mãos pelos meus pulsos.
- FODA-SE , E EU COM ISSO?
- Tadinha , chefe! Deixa ela desamarrada um pouco.
- Cala boca , você não sabe de nada, seu IMBECIL! - ele dar um tapa na cara de Bruno com as costas da mão. Bruno fica quieto. E eu fico surpresa.
- NÃO PRECISAVA FAZER ISSO, SEU IDIOTA! - me levanto da cama. Igor vem pra cima de mim e pega nas minhas bochechas. (Fico com a boca parecendo um peixinho).
- Você me chamou de que , sua verme? - aperta mais minhas bochehas
- SOLTA ELA, IGOR!
- Vai pra puta que pariu. SAI DAQUI , BRUNO!
- Não vou não, enquanto você não soltar ela.
Igor fica olhando fixamente pro Bruno, e logo após ele ainda com a mão na minha bochecha me empurra contra cama. Me pega pelos cabelos , fico de costas na cabeceira da cama, e começa a me amarrar novamente. Só que desta vez muito mais forte , eu chegava a gritar de dor, mas mesmo assim ele continuava apertando os NÓS . Quando acaba, olha pro Bruno

- AGORA VEM AQUI, SEU FILHO DA PUTA! - Ele sai empurrando o Bruno para fora do quarto. Ouço o Igor xingando muito , o Bruno. Não irei dizer todos os xingamentos, pois é desnecessário. Mas vocês já devem ter uma noção. Então começo de novo á chorar.

CAIO POV

Saio do PROJAC, pego meu carro e vou direto pra casa da Clarice. Fiquei pensando o porque do Leandro me ligou perguntando se eu estava com a Clarice. Será que aconteceu alguma coisa?

EDUARDO POV

Estou lá super preocupado, esperando alguma notícia da Clarice, quando de repente a campainha toca. Leandro abre a porta e adivinha quem é?... Caio Castro. Era só o que me faltava, esse engomadinho aqui. Só de ver ele meu sangue começa a ferver de tanta raiva. Quando entra na casa já começa a paparicar a Dona Marisol e o Seu Ricardo
- Oi oi oi ! - abraça os dois. - E aí Leandro! - cumprimenta ele. - E aí Eduardo. - Ele falou comigo. Cara metido dos infernos. Só para dizer que é educado, respondi ele sem animação.
- E aí!
- Cadê a Clarice? - Caio perguntou
- Caio, ela saiu daqui de casa , depois do café da manhã, disse que iria dar uma volta por aí, mas até agora não chegou. Já avisamos para a polícia, meu pai daqui a pouco vai na delegacia levar fotos dela para eles procurarem. Mas também estamos esperando alguma ligação deles para dizer se tem alguma novidade, e se não é sequestro. - Leandro falou
- SEQUESTRO? Vocês acham que ela pode ter sigo sequestrada? - Caio falou gritando
- Para ser um sequestro , a pessoa tem que ficar pelo menos 24 horas fora. - digo explicando e Caio me olha apreensivo
- A gente tem que fazer alguma coisa. Sai por aí procurando ela, sei lá , temos que se mover de alguma forma. Se ficarmos aqui de braços cruzados não vai adiantar em nada. - Caio falou
- Nós sabemos disso Caio, mas queremos uma confirmação da polícia. Os meninos já ligaram para todos os amigos, e amigas dela e ela não está com eles. - Dona Marisol falou abraçando Leandro
- Lembram que já frequentei o exercito? - pergunto
- Lembro. A baixinha falou pra mim. Mas o que que tem? - Leandro falou
- Eu tive uns treinamentos, de quando algum bandido quer levar uma vitima para um lugar isolado de tudo, leva para uma mata fechada e escura.
- Então, você está dizendo que a Clarice pode ter sido sequestrada e está numa mata fechada com bandidos? - Leandro perguntou para tentar entender soltando Dona Marisol
- Isso. - disse concordando
- Aqui no Rio, e claro em vários lugares do Brasil, tem esses bandidos desgraçados que querem roubar o carro, enfim algo que a vitima tem de valor. Ela saiu de carro né? - continuo falando e pergunto
- Saiu! - respondeu
- Temos que pesquisar algumas das matas fechadas que existem aqui no Rio pra ficar mais fácil de encontrar ela.
- Você é um gênio , Garoto! - Seu Ricardo falou batendo de leve nas minhas costas.
- Que isso , seu Ricardo. Estou querendo ajudar a encontrar minha pequena. - digo sorrindo de lado
Vejo que o Caio faz uma cara de interrogação quando digo: "MINHA PEQUENA".

Saiu correndo em direção ao quarto da Clarice e volto com o notebook nela em mãos. Sento no sofá e começo a praticamente mapear o estado todo do Rio de Janeiro.
DEZ MINUTOS DEPOIS ...

Acho uma mata muito fechada, por sorte achei pois no mapa mostra ela muito pequena.

- Olhem achei essa. No mapa quase não mostra ela. - digo apontando pra tela do computador, e eles olham.
- Vamos pra lá? - Seu Ricardo pergunta ansioso
- Eu, o Leandro e... o Caio vamos pra lá. Você e a Dona Marisol ficam aqui no caso de alguma ligação.
- Mas queremos ir também. - Dona Marisol diz preocupada
- Fazem o que o Edu está dizendo , Mãe. - Leandro abraça ela de lado. - A gente vai fazer de tudo pra achar a baixinha.
- Não chora , Dona Marisol. - Caio falou
- Vamos caras? - pergunto
- Vamos. - os dois falam
- Mãe, Pai, avisem para o os policiais que estamos indo pra lá.
- Ta bom! Cuidado meninos, por favor.

- Fiquem tranquilos. - digo
Saímos da casa.

CLARICE POV


Ainda estava chorando, logo aparece o Igor no quarto, me assusto.
- Se assustou docinho? - ele fala com uma voz melosa. Fico quieta. - Já sei , vou te desamarrar. - Igor falou agora com a voz maliciosa. Ai meu DEUS , o que ele irá fazer comigo?
- HUM HUM HUM. - digo balançando a cabeça negativamente
- Vou sim. - falou já começando a desamarrar minhas mãos, depois meus pés, e por último minha boca.
- Por que você me desamarrou? - digo alto
- Sabia que eu gosto de garotas assim, duronas , decididas, assim como você. - chegou mais perto de mim, e eu me afastando. Quando vejo já estou de pé, e ele engatinhando em cima da cama, e corro pra porta. - NÃO! - ele gritou , andando até a porta mais rápido do que eu, e trancou.
- VOCÊ NÃO VAI SAI DAQUI! Nem por cima do meu cadáver. - ele estava bem perto de mim, fui me afastando mais, e quando vejo estou sem saída, estava com minhas costas encostadas na parede. - Você é muito linda! - passou a mão no meu rosto. Não sei o que me deu e cuspi na cara dele. - VOCÊ ESTÁ QUERENDO MORRER MESMO NÉ GAROTA? - falou me puxando pela cintura e me jogando na cama. Antes dele vim em cima da cama, sai dali logo , ficamos assim, ele andando atrás de mim, e eu fugindo.Quando tropeço por causa do nervosismo, e medo , ele me pega , me olha profundamente. - PRONTO, A DONZELA NÃO VAI FUGIR MAIS DE MIM. - falou bem perto de mim. NOSSA! Ele está com um bafo monstro. QUE NOJO! Tentei me soltar dele, só que não consegui, ele é muito forte. - QUIETA , PORRA!
- Igor, por favor não faz nada comigo que eu não queira. - digo já começando a chorar.
- Eu sei que você quer também. - falou balançando a cabeça positivamente, e eu negativamente.

LEANDRO POV


Saimos de casa e fomos no carro do Caio. Paramos numa loja pra comprar algumas lanternas. Chegamos na mata fechada , estava muito escuro. Acendemos as lanternas e começamos a andar.
- Estou sentindo que a Clarice está por aqui. - Eduardo falou
- Eu também estou sentindo. - digo

- Caras se ela estiver aqui, eu mato o bandido que estiver com ela. - Caio falou exaltado
- Calma cara. Tenta se acalmar e foca em achar a Clarice. - digo. Continuamos andando.
Andamos por uma hora. De repente , ouvimos um grito.
- É A CLARICE , PORRA! - Caio falou olhando pros lados
- É a Baixinha, eu conheço o grito dela. - digo. A pessoa continua gritando, vamos ver em qual direção , que o grito está vindo.
- Á ESQUERDA! BORA! - Caio falou andando na frente
- ESPERA A GENTE , CASTRO! - Leandro gritou
Iluminamos , estávamos na frente de um barraco de madeira.

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