Saímos do quarto do Leandro e fomos direito pro quarto da Clarice.
- Não ouvi nenhum xingamento , nenhum som de porrada. Vocês estão de bem um com outro? - Clarice perguntou quando viu nós dois chegar no quarto dela.
- Sim, baixinha! - Leandro falou abraçando ela de lado
- Pode ficar tranquila que nós dois aqui estamos na paz. - digo rindo de lado
- Então para comemorar essa paz entre vocês, que tal uma passeada no parque?
- Aquele três quadras daqui? - Leandro perguntou
- Isso! Vamos? - Clarice olhava pra mim, Pietro e Leandro. Toda sorridente!
- Eu topo. - O portuga disse levantando a mão direita
- Eu topo mais ainda. - Leandro falou abraçando forte a Clarice
- Só se for agora. - digo sorrindo
- Vamos lá! - Clarice bateu uma palma. - Lerdo , liga pra Adriana e pergunta se ela quer ir com a gente?
- Ta bom. Mas eu tenho certeza que ela irá. - falou ´´gritando´´ e saindo do quarto da Clarice e indo direto pro dele.
- E eu vou ligar pra Laura. - A Minnie falou pegando o celular dela no criado mudo e digitando o número da tal Laura. Não conheço ela ainda!
- Quem é Laura? - pergunto
- Nossa amiga. - Pietro falou. Já que a Minnie estava ocupada falando com a Laura no celular.
- Bom , Laurinha vai! - Clarice falou ao desligar o celular
- Maravilhoso. - Pietro falou sorrindo
- Galera, a Dri vai também. - Leandro falou chegando no quarto
- Vamos indo pra lá logo pessoal! - Minnie falou eufórica
- Oh Baixinha, não vai chamar o Eduardo não? - Leandro perguntou
- Nossa! Verdade. - Minnie disca o número do Eduardo em seu celular. - Edu , Oi meu lindo tudo bem? Então, eu, Pietro , Laura, Caio , Leandro e Adriana vamos no parque que tem três quadras depois aqui de casa, você quer ir com a gente? - falou sorridente. - Ta bom! Beijos. - desligou a ligação. - Ele vai!
- Aê! - Leandro falou
- Quem é o Eduardo? - pergunto
- É meu melhor amigo , Caio! - Minnie falou alegre
Nisso nós quatro já tinha descido as escadas. Na sala, Ricardo estava assistindo televisão junto com a Marisol.
- Mãe, Pai , nós vamos no parque ta? - Clarice falou
- OK filha! - Marisol falou olhando pra nós sorrindo
- Vão se diverti que vocês merecem. - Ricardo falou rindo
- É isso aí Paizão! - Leandro falou rindo mais ainda
- Ah, antes de nós irmos. Tenho uma coisa pra conta pra vocês! - Minnie falou
- O que filha? - Marisol perguntou e o Ricardo só olhava pra nós apreensivo
- O Caio e o Lerdo fizeram as pazes. - Clarice falou dando pulos de alegria
- Jura? - Marisol arregalou seus olhos
- Finalmente. - Ricardo falou alegre e bateu palmas
- Agora vamos né Baixinha? - Leandro abraçou Minnie de lado e beijou seu cabelo.
- Bora! Beijo mãe , Beijo pai! - gritou enquanto íamos saindo pela porta.
- Em Rio de Janeiro faz muito calor. - Pietro falou olhando pro céu
- Verdade portuga. Calor do cacete! - Leandro falou e Clarice riu
- Mudou o tempo de repente, estava nublado. - falei olhando pro céu
- Deus viu que você e o Lerdo se resolveram, e voltou com o sol. - Clarice falou
- OBRIGADO DEUS! - Leandro falou erguendo os braços
Fomos caminhando até o parque.
LEANDRO POV
Chegando no parque , logo vejo a minha musa inspiradora ADRIANA sentada num banquinho , e olhando pro visor do seu celular.
- Dri ! - digo , quer dizer grito.
- Amor da minha vida. - ela gritou , sorriu e riu. Se abraçamos e dei um selinho longo nela. - Ta bem? - perguntou
- Melhor agora! - falei malicioso. - E você? - cheirei o pescoço
- To ótima. - falou rindo pois sei que ela tem cocegas no pescoço
- Oh Melação Ponto Com Ponto BR , viu ? - a Baixinha falou
- Sai daqui anã. - digo rindo.
- Anã? Magoou. - falou baixando a cabeça e encarando o tênis
- Oh meu Deus , tava brincando baixinha. - digo já abraçando ela forte
- Ta bom , ta bom me solta, estou ficando sem ar. - ela falou e eu rir
- Oi pessoas. - Laura chegou perto de nós. - PIETRO MEU AMOR! - gritou
- Minha donzela. - Pietro falou e se abraçaram. Logo ela cumprimentou todos nós.
- Cadê o Edu? - Clarice perguntou olhando pros lados. Nisso eu já estava abraçando a Adriana, e o Caio abraçando a baixinha.
- Olha ele ali. - aponto. - Com suas tatuagens sinistras. - digo rindo
- E AE! - Edu falou chegando perto da gente. Cumprimentou todo mundo. - PEQUENA!
- PEQUENO ! - Baixinha falou se soltando do Caio e indo abraçar o Edu.
- Vamos ali naquele moço que está vendendo sorvete? - Adriana perguntou
- Vamos amor! - digo
Nós fomos até o moço , que estava vendendo sorvetes da Nestlê e pedimos. Não voltamos para o local onde estávamos, fomos para outro sentar no gramado e olhando para uma imagem linda.
- NÃO ESTOU AGUENTANDO MAIS ESSA SITUAÇÃO. Que TANTA MELAÇÃO!
- O que que te deu , Edu? - Clarice pergunta assustada
- Está me dando raiva de ver vocês tudo em casal e eu aqui de vela. PRA QUE VOCÊ ME CHAMOU PEQUENA, HEIN?
- Calma eu... - Baixinha tentou falar mas ele á interrompeu
- Não precisa falar nada eu vou embora.
- Pera aí Cara, não vai embora assim. - falei e fiquei em pé
- Eu vou embora sim Leandro, não aguento ficar de vela pra esse casalzinho. - Eduardo fala apontando pro Caio e pra Clarice.
- Eduardo , eu já te disse que te amo como amigo.
- Oi? - Caio perguntou. - Não estou entendendo nada.
- Se você não está entendendo nada, vou te explicar agora Caio. Eu AMO a Clarice desde quando a gente se conheceu
- HÃ? - Caio perguntou confuso
- Puta que pariu. - falei baixinho mas a Clarice ouviu e ele baixou a cabeça
- Puta que pariu. - falei baixinho mas a Clarice ouviu e ele baixou a cabeça
- É isso mesmo que você ouviu , não precisa fazer essa carinha de desentendido. Infelizmente você apareceu na vida dela, e pronto FUDEU , acabou minhas chances com ela.
- Tudo é culpa minha nessa porra? - Caio já falou com a voz alterada e se levantou do gramado onde estávamos sentados.
- Tudo é culpa minha nessa porra? - Caio já falou com a voz alterada e se levantou do gramado onde estávamos sentados.
- É , tudo é culpa sua sim. Você apareceu nas nossas vidas só pra atrapalhar.
- Eu apareci na vida da Clarice , por causa do destino.
- Destino? Foda-se o destino. Eu não quero saber de destino nenhum. Eu só queria saber da Clarice me amar como eu amo ela.
- Eu apareci na vida da Clarice , por causa do destino.
- Destino? Foda-se o destino. Eu não quero saber de destino nenhum. Eu só queria saber da Clarice me amar como eu amo ela.
- Edu , a gente já conversou sobre isso, dá pra parar com isso - Clarice falou
- Não dá pra parar pequena, sabe porque? PORQUE EU TE AMO. - gritou bem alto. - EU NÃO CONSIGO TE ESQUECER. Você acha que é fácil pra mim ficar perto da pessoa que ama, sem ao menos tocar nela como gostaria? Você acha que é fácil amar uma pessoa que não corresponde o seu amor? Enfim , eu não aguento mais. - Eduardo saiu andando sem olhar pra trás.
- Edu volta aqui. - Caio puxou o braço da Clarice impedindo ela de ir atrás do Edu- Não dá pra parar pequena, sabe porque? PORQUE EU TE AMO. - gritou bem alto. - EU NÃO CONSIGO TE ESQUECER. Você acha que é fácil pra mim ficar perto da pessoa que ama, sem ao menos tocar nela como gostaria? Você acha que é fácil amar uma pessoa que não corresponde o seu amor? Enfim , eu não aguento mais. - Eduardo saiu andando sem olhar pra trás.
- Não vai , deixa ele. - Caio falou
- Me solta Caio. - Clarice falou - O Edu é meu melhor amigo e eu preciso conversar com ele.
- Baixinha, deixa que eu vou. É sério fica aí.
- Leandro, não. Eu quero falar com ele.
- Olha pra mim! Eu falo com ele , deixo ele mais calmo, e aí amanhã você vai na casa dele e conversa com ele. Hoje ele precisa ficar calmo.
- Leandro, não. Eu quero falar com ele.
- Olha pra mim! Eu falo com ele , deixo ele mais calmo, e aí amanhã você vai na casa dele e conversa com ele. Hoje ele precisa ficar calmo.
- Tudo bem, mas eu não vou ficar mais aqui. Vou embora.
- Tem certeza? - pergunto- Sim. - respondeu
- Ta bom , eu vou lá correr atrás ele, em casa a gente se fala. - beijei sua testa
Sai correndo atrás do Eduardo.
CLARICE POV
O Eduardo não poderia ter dito tudo aquilo. Mas chamei ele com o ato dele ficar com nós, se distrair e não fazer aquilo que fez, gritar pros quatros cantos. Nem percebi se pessoas que estavam no parque, ficaram nos olhando , também não me importo se olharam ou não.
- Amiga , está tudo bem? - Laura me perguntou
- Vai ficar tudo bem quando o Le falar com o Eduardo. - digo baixando a cabeça.
- Linda, logo logo as coisas vão se resolver. - Pietro falou erguendo minha cabeça e olhei em seus olhos azuis , abracei ele forte. Laurinha também compareceu nesse abraço.
- Vai ficar tudo bem, Lindona! - Laura falou
- Espero. - falei
- A gente já vai indo. - Pietro falou
- Você vai na minha casa né seu portuga? - Laura perguntou pro Pietro
- Com toda certeza do mundo, minha donzela. - respondeu rindo
- Fica bem , ta amiga? - Laura e Pietro me abraçaram mais uma vez , logo vão embora.
- Você vai lá pra casa comigo né , Dri ? - pergunto pra Adriana.
- Vou sim. Posso dormi lá hoje? - pergunta
- Pode sim! - digo sorrindo.
- Não vai falar com ele? - Adriana perguntou e olhou pro Caio.
- Não. Não quero dar satisfações! - dei de ombros
- Tudo bem. - Adriana falou
Andamos , mas só olhei uma vez pra trás. O Caio me olhava sem entender , o porque não falei com ele antes de ir.
CAIO POV
Fiquei completamente chocado com as palavra do Eduardo. Mais um atrapalhado a minha vida e da Clarice, de vivermos juntos mais do que queremos, como um casal de verdade. E ainda para piorar a Clarice foi embora sem me dar satisfações. Mas sabia muito bem que ela iria para sua casa, precisava digerir tudo aquilo, assim como eu. Fui para casa, pois até Laura e o portuga, Pietro, me deixaram sozinho ali no parque, então tive que ir embora. Na volta algumas fãs me viram e pediram autógrafos, e tirar foto. Tenho certeza que sai nas fotos, com uma cara "triste", mas tentei não demonstrar. Enfim, depois do assedio, fui para casa.
EDUARDO POV
Quando sai dali nem olhei para trás. Tinha dito tudo aquilo depois de não aguentar mais ao ver a cena daqueles casais na minha frente. Não sei porque a Clarice me chamou pra esse passeio, sendo que ela nem me deu muita atenção, pois estava com aquele CAIO CASTRO. Sai correndo, nem vi se alguém veio atrás de mim ou me seguiu. Fui correndo sem rumo. Mas vi um bar qualquer tocando uma música brega, meio sem sentido, pois bar desse nível só toca esse tipo de música, acho que nem deve ser chamado de M-Ú-S-I-C-A. Ao entrar, me deparo com um bêbado debruçado a mesa, com uma garrafa de piga ao lado, e o dono do bar, como qualquer outro, com um pano de prato pendurado no ombro mastigando um palito de dente. Decido me sentar perto do balcão e apoiei meus braços o balcão e pedi uma dose de vodka. Ao me servir, bebo tudo num gole só e peço várias doses seguidas. Depois de tomar quase uma garrafa de vodka, resolvo ir embora. Estava cambaleando de tanto que bebi, minha cabeça estava latejando, mas mesmo assim resolvo ir embora. Estava no caminho de casa andando me apoiando nos muros das casas, quando sem querer tropeço nos meus próprios pés e caio. Sinto alguém passando meu braço e passando pelos ombros na tentativa de me levantar. Para não ser tão cara de pau, ajudei a pessoa (acho que era uma garota) a me levantar dando um impulso.
- Moço, você ta bem? - é, realmente era uma garota
- To bem sim. Valeu por me ajudar a levantar. - olhei pra ela e uau. Que garota bonita. Tem olhos azuis muito lindos.
- Nada. - ela deu um sorriso tímido - Desculpa, mas parece que você ta bêbado. Está cheirando a bebida.
- É, realmente eu bebi. Aconteceu algumas coisas hoje que me levaram a fazer isso. - a esse ponto nós já estávamos andando devagar
- Quer desabafar? - ela me lançou um olhar sincero. Dei uma risada irônica
- Eu nem te conheço, ao menos nem seu nome, como posso falar coisas da minha vida pessoal pra você?
- Desculpa só estava querendo te ajudar. - ela falou , logo me toquei que falei de um jeito muito grosso.
- Você que deve me desculpar. Estou com raiva de tudo e acabei descontando em quem não deveria. - passei a mão na cabeça de vergonha
- Tudo bem vai eu te desculpo. - ela ficou rindo. - Eu te levo na sua casa, você está sem carro né?
- Sim. Vim andando sem rumo algum. - digo
- Entendo. E então posso te levar em casa? - ela pergunta
- Pode. Agradeço muito viu? - digo andando junto com ela até chegar o carro , e entramos nele.
- Bom , meu nome é Heloísa.
- Prazer Heloísa. - digo sorrindo. - O meu é Eduardo.
- Prazer Eduardo. - sorriu. - Ah , vou te dizer umas coisas sobre mim. - sorri pra ela. - Tenho 21 anos , faço faculdade de Medicina , tenho dois irmãos mais novos, e meus pais são separados.
- Medicina? Que legal! Eu faço faculdade de Música!
- Que incrível. - ficamos rindo tímidos.
Eu estava bêbado , mas ainda lembrava o caminho de casa. No caminho fomos conversando, se conhecendo melhor , e foi quando disse á Heloísa o que tinha realmente acontecido comigo para mim afogar as magoas bebendo VÁRIAS doses de Vodka num bar de quinta categoria.
- Quem nunca sofreu por amor né mesmo? - ela falou olhando pra estrada
- Né. É muito ruim você amar uma pessoa e ela não corresponder. - digo
- Sim. Teve um tempo que namorei um garoto por 2 anos e meio, ele sempre me dizia que me amava e eu logico dizia a ele que o amava também. Mas, descobri que tudo o que ele falava era mentira. - ela deu uma pausa e respirou fundo. - Eu descobri que ele ficava com uma garota que se dizia minha melhor amiga.
- Nossa Helô. - digo surpreso e ela me olha rapidamente sorrindo de lado. - É...Posso te chamar de Helô né? - digo rindo sem graça
- Pode sim. - ela sorri. - E eu posso te chamar de Edu? - pergunta
- Sim. - ficamos sorrindo um pro outro e logo ela desvia o olhar pra estrada.
Minutos depois chegamos na frente da minha casa.
- Obrigado Helô pela carona! Obrigado por ajudar o bêbado. - digo rindo no final
- Imagina. - falou sorrindo. - É... Você pode me passar o seu contato?
- Claro. - ela me deu o celular dela para anotar o meu número. - Pronto! - sorri
- Obrigado. - falou olhando o número que tinha anotado. - Salvei aqui , como EDU! - falou.
- Me manda uma mensagem para salvar o seu aqui também!. - ela logo mandou
´´ Meu número , Edu!
Beijos :D Helô ´´
- Adorei a carinha feliz no final. - fiquei rindo olhando pro visor do meu celular
- Estou feliz mesmo. Por conhecer você! Mesmo ter sido daquele modo. - falou rindo
- Desculpa pelo transtorno. - falei. - E obrigado mais uma vez. - abri a porta do carro
- Manda um beijinho pra sua irmãzinha. - ela falou
- Mando sim. - digo batendo a porta do carro, acenando pra ela e logo vejo dando a volta na esquina da minha rua.
TRÊS DIAS DEPOIS
CLARICE POV
Hoje é Quarta feira , exatamente 9:40 da manhã. Acordei faz uns três minutos. Estou ainda deitada olhando pro teto, sem nenhuma coragem de levantar, ainda bem que estou de férias.
No domingo a noite, o Leandro chegou em casa dizendo que não achou o Eduardo. Fiquei preocupada. Ainda não falei com ele depois daquele ocorrido. Aliais, não me aguento e fico mandando pra ele mensagens á todo momento. Só que ele nem se quer me responde. Mas na faculdade, ele está falando comigo só um ´´OI´´ . O Pietro depois de sua volta ao Brasil , está conseguindo falar mais o Português BRASILEIRO , já o seu Português Europeu está sumindo aos poucos. A Laura e ele estão mais próximos do que nunca. Será que algum dia eles vão namorar sério? Torcendo muito aqui. Eles formam um casal lindo.
Falando em casal lindo, eu e Caio estamos bem. Apesar de eu não ter dado satisfações a ele no domingo, mas na segunda se encontramos, e conversamos. E claro, rolou nossos beijos ardentes e inesquecíveis.
Vou levantar dessa cama. Colocar meu disco do John Mayer! Your Body Is a Wonderland , tocando e irei pro banheiro fazer minha higiene matinal. Voltei pro quarto cantando igual uma louca, e balançando o esqueleto. Abri o guarda - roupa. Vesti esse look!
Saindo do meu quarto, vou até a cozinha, tomo meu café com meus pais e o Lerdo que não queria larga o celular dele nem por um segundo. Pois, Adriana foi passar uma semana na casa do avô dela em Mato Grosso do Sul , e ela estava mandando sms pra ele. Falando nela, ontem vimos no site do John que GANHEI A PROMOÇÃO PARA IR NO MEET (Camarim) , antes e depois do show. Estou feliz demais! Vem dia 9/12 , vem! :D
- Gente, vou dar uma volta por aí. Você vem Le? - pergunto
- Não! - respondeu sem olhar na minha cara e continuando a olhar o visor do celular, não sei pra que fui perguntar mesmo.
- Ta bom! - digo.
- Vai onde , filha? - minha mãe perguntou
- Não sei ainda. Vou andar por aí de carro - digo
- CUIDADO - meu pai grita.
- PODE DEIXAR! - gritei saindo de casa.
Somente estava com o meu celular, e as chaves do carro. Sai da garagem.
Entrei no carro , fui escutando música eletrônica super alta. Uma hora depois, continuava andando sem muito rumo, cheguei na barra da tijuca. Aquele sol tremendo , estava derretendo, decido sai do carro , pedi para um moço que estava vendendo sorvete me dá um, paguei , iria dar a partida pra sai dali, um cara aparece na janela do lado do passageiro , apontando uma arma pra mim. Fiquei completamente assustada.
(...) CONTINUA (...)
Fiquei completamente chocado com as palavra do Eduardo. Mais um atrapalhado a minha vida e da Clarice, de vivermos juntos mais do que queremos, como um casal de verdade. E ainda para piorar a Clarice foi embora sem me dar satisfações. Mas sabia muito bem que ela iria para sua casa, precisava digerir tudo aquilo, assim como eu. Fui para casa, pois até Laura e o portuga, Pietro, me deixaram sozinho ali no parque, então tive que ir embora. Na volta algumas fãs me viram e pediram autógrafos, e tirar foto. Tenho certeza que sai nas fotos, com uma cara "triste", mas tentei não demonstrar. Enfim, depois do assedio, fui para casa.
EDUARDO POV
Quando sai dali nem olhei para trás. Tinha dito tudo aquilo depois de não aguentar mais ao ver a cena daqueles casais na minha frente. Não sei porque a Clarice me chamou pra esse passeio, sendo que ela nem me deu muita atenção, pois estava com aquele CAIO CASTRO. Sai correndo, nem vi se alguém veio atrás de mim ou me seguiu. Fui correndo sem rumo. Mas vi um bar qualquer tocando uma música brega, meio sem sentido, pois bar desse nível só toca esse tipo de música, acho que nem deve ser chamado de M-Ú-S-I-C-A. Ao entrar, me deparo com um bêbado debruçado a mesa, com uma garrafa de piga ao lado, e o dono do bar, como qualquer outro, com um pano de prato pendurado no ombro mastigando um palito de dente. Decido me sentar perto do balcão e apoiei meus braços o balcão e pedi uma dose de vodka. Ao me servir, bebo tudo num gole só e peço várias doses seguidas. Depois de tomar quase uma garrafa de vodka, resolvo ir embora. Estava cambaleando de tanto que bebi, minha cabeça estava latejando, mas mesmo assim resolvo ir embora. Estava no caminho de casa andando me apoiando nos muros das casas, quando sem querer tropeço nos meus próprios pés e caio. Sinto alguém passando meu braço e passando pelos ombros na tentativa de me levantar. Para não ser tão cara de pau, ajudei a pessoa (acho que era uma garota) a me levantar dando um impulso.
- Moço, você ta bem? - é, realmente era uma garota
- To bem sim. Valeu por me ajudar a levantar. - olhei pra ela e uau. Que garota bonita. Tem olhos azuis muito lindos.
- Nada. - ela deu um sorriso tímido - Desculpa, mas parece que você ta bêbado. Está cheirando a bebida.
- É, realmente eu bebi. Aconteceu algumas coisas hoje que me levaram a fazer isso. - a esse ponto nós já estávamos andando devagar
- Quer desabafar? - ela me lançou um olhar sincero. Dei uma risada irônica
- Eu nem te conheço, ao menos nem seu nome, como posso falar coisas da minha vida pessoal pra você?
- Desculpa só estava querendo te ajudar. - ela falou , logo me toquei que falei de um jeito muito grosso.
- Você que deve me desculpar. Estou com raiva de tudo e acabei descontando em quem não deveria. - passei a mão na cabeça de vergonha
- Tudo bem vai eu te desculpo. - ela ficou rindo. - Eu te levo na sua casa, você está sem carro né?
- Sim. Vim andando sem rumo algum. - digo
- Entendo. E então posso te levar em casa? - ela pergunta
- Pode. Agradeço muito viu? - digo andando junto com ela até chegar o carro , e entramos nele.
- Bom , meu nome é Heloísa.
- Prazer Heloísa. - digo sorrindo. - O meu é Eduardo.
- Prazer Eduardo. - sorriu. - Ah , vou te dizer umas coisas sobre mim. - sorri pra ela. - Tenho 21 anos , faço faculdade de Medicina , tenho dois irmãos mais novos, e meus pais são separados.
- Medicina? Que legal! Eu faço faculdade de Música!
- Que incrível. - ficamos rindo tímidos.
Eu estava bêbado , mas ainda lembrava o caminho de casa. No caminho fomos conversando, se conhecendo melhor , e foi quando disse á Heloísa o que tinha realmente acontecido comigo para mim afogar as magoas bebendo VÁRIAS doses de Vodka num bar de quinta categoria.
- Quem nunca sofreu por amor né mesmo? - ela falou olhando pra estrada
- Né. É muito ruim você amar uma pessoa e ela não corresponder. - digo
- Sim. Teve um tempo que namorei um garoto por 2 anos e meio, ele sempre me dizia que me amava e eu logico dizia a ele que o amava também. Mas, descobri que tudo o que ele falava era mentira. - ela deu uma pausa e respirou fundo. - Eu descobri que ele ficava com uma garota que se dizia minha melhor amiga.
- Nossa Helô. - digo surpreso e ela me olha rapidamente sorrindo de lado. - É...Posso te chamar de Helô né? - digo rindo sem graça
- Pode sim. - ela sorri. - E eu posso te chamar de Edu? - pergunta
- Sim. - ficamos sorrindo um pro outro e logo ela desvia o olhar pra estrada.
Minutos depois chegamos na frente da minha casa.
- Obrigado Helô pela carona! Obrigado por ajudar o bêbado. - digo rindo no final
- Imagina. - falou sorrindo. - É... Você pode me passar o seu contato?
- Claro. - ela me deu o celular dela para anotar o meu número. - Pronto! - sorri
- Obrigado. - falou olhando o número que tinha anotado. - Salvei aqui , como EDU! - falou.
- Me manda uma mensagem para salvar o seu aqui também!. - ela logo mandou
´´ Meu número , Edu!
Beijos :D Helô ´´
- Adorei a carinha feliz no final. - fiquei rindo olhando pro visor do meu celular
- Estou feliz mesmo. Por conhecer você! Mesmo ter sido daquele modo. - falou rindo
- Desculpa pelo transtorno. - falei. - E obrigado mais uma vez. - abri a porta do carro
- Manda um beijinho pra sua irmãzinha. - ela falou
- Mando sim. - digo batendo a porta do carro, acenando pra ela e logo vejo dando a volta na esquina da minha rua.
TRÊS DIAS DEPOIS
CLARICE POV
Hoje é Quarta feira , exatamente 9:40 da manhã. Acordei faz uns três minutos. Estou ainda deitada olhando pro teto, sem nenhuma coragem de levantar, ainda bem que estou de férias.
No domingo a noite, o Leandro chegou em casa dizendo que não achou o Eduardo. Fiquei preocupada. Ainda não falei com ele depois daquele ocorrido. Aliais, não me aguento e fico mandando pra ele mensagens á todo momento. Só que ele nem se quer me responde. Mas na faculdade, ele está falando comigo só um ´´OI´´ . O Pietro depois de sua volta ao Brasil , está conseguindo falar mais o Português BRASILEIRO , já o seu Português Europeu está sumindo aos poucos. A Laura e ele estão mais próximos do que nunca. Será que algum dia eles vão namorar sério? Torcendo muito aqui. Eles formam um casal lindo.
Falando em casal lindo, eu e Caio estamos bem. Apesar de eu não ter dado satisfações a ele no domingo, mas na segunda se encontramos, e conversamos. E claro, rolou nossos beijos ardentes e inesquecíveis.
Vou levantar dessa cama. Colocar meu disco do John Mayer! Your Body Is a Wonderland , tocando e irei pro banheiro fazer minha higiene matinal. Voltei pro quarto cantando igual uma louca, e balançando o esqueleto. Abri o guarda - roupa. Vesti esse look!
Saindo do meu quarto, vou até a cozinha, tomo meu café com meus pais e o Lerdo que não queria larga o celular dele nem por um segundo. Pois, Adriana foi passar uma semana na casa do avô dela em Mato Grosso do Sul , e ela estava mandando sms pra ele. Falando nela, ontem vimos no site do John que GANHEI A PROMOÇÃO PARA IR NO MEET (Camarim) , antes e depois do show. Estou feliz demais! Vem dia 9/12 , vem! :D
- Gente, vou dar uma volta por aí. Você vem Le? - pergunto
- Não! - respondeu sem olhar na minha cara e continuando a olhar o visor do celular, não sei pra que fui perguntar mesmo.
- Ta bom! - digo.
- Vai onde , filha? - minha mãe perguntou
- Não sei ainda. Vou andar por aí de carro - digo
- CUIDADO - meu pai grita.
- PODE DEIXAR! - gritei saindo de casa.
Somente estava com o meu celular, e as chaves do carro. Sai da garagem.
Entrei no carro , fui escutando música eletrônica super alta. Uma hora depois, continuava andando sem muito rumo, cheguei na barra da tijuca. Aquele sol tremendo , estava derretendo, decido sai do carro , pedi para um moço que estava vendendo sorvete me dá um, paguei , iria dar a partida pra sai dali, um cara aparece na janela do lado do passageiro , apontando uma arma pra mim. Fiquei completamente assustada.
(...) CONTINUA (...)
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