Quem é? - digo chegando perto do Leandro. - PIETRO?
- PIETRO? - Minha mãe falou vindo da cozinha correndo. - MEU DEUS! - quando viu ele colocou a mão na boca.
- Você aqui? - Meu pai falou
Pietro era o meu ex namorado. O último que tive. Eu disse que se conhecemos na pousada , mas não foi bem assim. A primeira vez que se vimos foi lá, pois fui com a Laura, ajuda-lo a conhecer os lugares mais lindos do Rio de Janeiro. Nisso eu ainda era vendedora, numa loja da Boticário, que trabalhei por três anos. Se conhecemos melhor. Nisso tudo , Namoramos por completo dois anos. Foi por causa da Laurinha também que consegui esse emprego. A família dela é de Portugal, mas ela nasceu aqui no Brasil , e conheceu o Pietro em uma viagem que ela fez , e que faz sempre pra Lisboa e ver os parentes. De repente conheceu ele. Ela ajudou ele a vim até o Brasil, pois ele tinha o sonho de vim conhecer esse País, e principalmente o estado do Rio de Janeiro. Estava cansado de ver imagens do RJ, só por revistas. Ele chegou aqui junto com a Laura e os pais dela. E infelizmente ele não ficou hospedado na casa dela, pois alguns outros parentes de outra cidade de Portugal , iriam passar um tempo la. Então, ela indicou para ele ficar hospedado na pousada do Mariano. Conheço a Laura desde quando estudamos no colegial. Enfim , comecei a trabalhar na pousada do Mariano, e já estava namorando o Pietro , desde de fevereiro de 2011. Em fevereiro deste ano , nós terminamos pois ele iria voltar pra Portugal. E não sabia quando voltava pro Brasil. Sofri muito. Pois a distância era a pior coisa de tudo. Eu amava ele com todas as minhas forças. Mas com o tempo fui aprendendo, que tinha que me conformar. A vida dele toda estava lá. Seus amigos, A família, enfim. Só que eu sua namorada , estava aqui no Brasil seu querido português lindo de cabelos lisos, que dizia lindas palavras no sotaque de Portugal. E agora depois de NOVE MESES , ele volta. E está aqui na minha frente.
Eu , e meus pais principalmente estávamos paralisados em frente a porta.
- Pessoal ? - Pietro falou com aquele português de Portugal e ficou rindo
- Oi! - balancei minha cabeça e continuava olhando pra ele espantada
- Pietro como você continua Pessegão . - minha mãe falou. Pessegão em Portugal, é como uma mulher chama um homem quando o acha Bonito.
- Obrigado , Dona Marisol. - ele agradeceu
- Vamos continuar aqui parados iguais umas estátuas e não falar para o Garoto entrar? - meu pai perguntou
- Entra Pietro! - minha mãe falou
- Com licença. - ele falou. - Clarice, tu continuas muito bela.
- Obrigado. - digo sorrindo
- Não irás me abraçar? - Pietro falou abriu seus braços
- Claro. - digo indo abraça-lo. Senti o cheiro dele novamente era muito bom. Minhas pernas começaram a tremer. Se ele não estivesse me segurando em seus braços e nesse abraço, estava no chão nesse momento.
- Estava morrendo de saudades de ti. - Pietro falou nos separando do nosso longo abraço
- Também estava. A gente infelizmente perdeu o contato depois de dois meses que você havia voltado pra Portugal. - digo
- Correto. Infelizmente essa distância nos levou a terminar o nosso relacionamento. - ele falou me olhando profundamente. E olhar ele assim, senti ele , ouvir o português de Portugal e o jeito que ele fala é muito significante pra mim.
- Bom , vamos pro pequeno almoço? - minha mãe falou. Ela aprendeu algumas palavras com o Pietro , de como era dito algumas coisas em Portugal. Pequeno Almoço , era o café da manhã.
- Oh não , Dona Marisol , Seu Ricardo, estou satisfeito. Comi meu pequeno almoço faz um tempo. - Pietro falou
- Ahhhh - minha mãe falou triste. - Vamos. Eu faço questão. - Dona Marisol é tão insistente
Se sentamos a mesa, o Leandro ao meu lado cochichou algo em meu ouvido
- O Caio perdeu. - começou a rir
- Perdeu o que? - digo sem entender
- Você. - respondeu
- Claro que não. Agora estou com ele, e o Pietro só veio fazer uma visita nada demais.
- Pietro, porque decidiu voltar ao Brasil? - meu pai perguntou
- Para rever pessoas que me fazem bem. - Pietro respondeu e olhou pra mim
- Pietro. Desculpa aí falar aquele: VOCÊ ; e ter revirado meus olhos. Pensei que era outra pessoa, e como a Clarice me chama de lerdo, eu estava mais que o normal , só percebi que era você depois que a baixinha disse seu nome. - Leandro falou
- Sem problema. - ele falou rindo
Começamos a tomar o café da manhã. O Pietro contou o que fez nesses nove meses passados.Os meus ex-sogros , os pais dele, estavam com saudades de mim e da minha família. Quando eu e ele eramos namorado, nós ficávamos vendo meus sogros pela internet. Quase todos os dias víamos eles pela Web Cam. Eles são um amor de pessoa igual o filho. O povo que é de Portugal , em geral, são pessoas muito educadas. Meu sonho ainda é conhecer esse país.
- Ainda queres conhecer Portugal, Linda? - Ele perguntou pra mim. Que saudades de ouvir esse: ´´LINDA´´ com sotaque português dele.
- Sim. - digo sorrindo
- Conversei com Laura, e ela me disse que você fores em um show do John Mayer. Como foi?
- Um dos melhores dias da minha vida. Consegui ir no camarim. Tirei foto com ele. Eu estou horrível, mas estava com ele e isso é o que importa. A foto revelei em vários tamanhos. E mandei fazer um POSTER ENORME que tem no meu quarto. Você quer subi lá depois para ver? - digo
- Com toda certeza. - ele falou sorrindo.
Terminando de tomar café. Eu iria andar de Bike , mas já que o Pietro está aqui e eu NUNCA que iria imaginar que ele viria, estamos indo pro meu quarto.
- Que saudades desse cheiro. - ele falou quando entramos no meu quarto
- Mudei um pouco os móveis de lugar , mas ainda tenho isso. - digo pegando um colar que ele havia me dado quando nós completamos 2 anos de namoro. Era um C , de Clarice.
- Ti ainda usastes? - Pietro perguntou
- Claro. É um pedaço de você. - digo
- Sentiu minha falta? - perguntou
- Muita. Mas, meu portuga. (chamava ele assim) Eu estou quase começando o novo relacionamento.
- Es tas a falar sério?
- Estou. Ele é um ator muito famoso aqui do Brasil. É o Caio Castro.
- Já ouvistes a falar. As portuguesas suspiram por esse pessegão. - ficou rindo
- Existe Globo internacional né? - digo
- Correto. Minha mãe vertes as novelas do Brasil.
- São todas muito boas. - sorri. Ah , olha aqui o Poster. - apontei
- Muito belo. - passou a mão. - Parabéns por realizastes seus sonhos. - sorriu
- OBRIGADO , meu portuga! - abracei ele. - Senta aqui! - se sentamos na minha cama
- Sempre ficava lembrando de todos os momentos que vivi com ti.
- Jura? - digo sorrindo
- Claro. De todos!
- Eu sofri tanto quando você foi embora.
- Imagino, Linda! Sofri o tanto igual a ti. - falou triste
Ficamos sobre muitas coisas.
CAIO CASTRO POV
Acordei num pulo só. Hoje é um dia em que vou conversar com o Leandro, irmão da minha Minnie. Quero resolver logo esse desentendimento entre nós. Aliais, essa implicância toda que ele tem contra mim. Quero dizer muitas verdades a ele, a ponto dele se sentir realmente culpado e ver que ele exagera demais em proteger a Clarice. Ela não é mais nenhuma criança. OK , é a irmã dele, mas para que proteger tanto a chegar nesse nível. Ontem mesmo se não fosse ela , eu estaria com algum ferimento no canto da boca, e teria dado vários socos nele também. Não é possível como uma pessoa pode dizer, tudo o que ele falou pra mim. E ainda ouvir ele falando aquilo na ´´Longa conversa´´ que a Marisol estava tendo com ele no quarto. Saio de casa , decido mandar uma mensagem pra Clarice avisando que já estou indo pra lá.
´´ Minnie!
Estou indo pra sua casa. Beijos : ))) ´´
Chegando lá, toco a campainha. Vejo alguém abri a porta.
- Fala Rapaz. - Ricardo, pai da Clarice.
- Oi Ricardo. - digo
- Tudo bem ? - veio para abri o portão
- Tudo sim. E com você?
- Tudo. Estamos com uma visita ilustre aqui em casa. Meu ex genro veio nos visitar.
- Ex genro? - pergunto
- Sim. O Pietro. Ele voltou de Portugal. Mas não sabemos quanto tempo que ele ficará aqui no Brasil. Ficamos chocados. Viramos estátuas humanas, pois o Leandro abriu a porta e ele estava ali. Foi uma surpresa e tanto.
- Ah! - digo sem muita animação. Fomos entrando na casa.
- Marisol , olha quem está aqui. - Ricardo falou me levando até a cozinha
- Caio! - Dona Marisol falou ao me ver , toda empolgada. - A Clarice está com uma visita , no quarto dela. Foi mostrar o Poster da foto dela com o John Mayer. Mas devem está conversando, pois fazem uns minutos que subiram. - sorriu de lado
- Já disse á ele que é nosso ex genro. - Ricardo falou sorrindo
- Mas amor , isso é coisa de se falar pro Caio Castro. Ele está com a Clarice agora.
- Que isso dona Marisol não tem problema. - digo
- Tem sim. Ricardo poderia só dizer que é o Pietro, um amigo da Clarice de Portugal.
- Ta bom mulher. - Ricardo falou
- Caio , se você quiser subi e ir ao quarto dela não tem problema algum.
- Posso ir no quarto do Leandro? - pergunto
- Pode. Ele está falando com a Adriana pelo computador.
- Vou lá então. - dou um sorriso de lado
Subo as escadas e ouço risadas. Devem está vindo do quarto da Clarice. Será que esse Pietro é mais bonito que eu?. Cheguei no corredor, as risadas mais altas:
- Você não fez isso. - falou Clarice rindo
- Fiz com toda certeza, Linda. - Ouvi a voz do Português
Apareci na porta, os dois estavam sentados na cama.
- CAIO! - minha Minnie gritou ao me ver , veio me abraçar , pra provocar o português dou um selinho nela. - Mickey , esse aqui é o Pietro. Pietro esse é o Caio Castro.
- Como estás? - Pietro falou apertando minha mão
- Muito bem e Você?
- Estou muito bem. - sorriu. Ah não sacanagem , o sorriso desse cara é mais bonito que o meu?
- Você viu conversar com o meu irmão? - Clarice perguntou
- Sim. Vou ali no quarto dele. - digo
- Sem brigas, por favor. - ela fez bico
- Pode ficar tranquila. - dei um selinho rápido nela e vou até a porta do quarto do Leandro
O Pietro e Clarice ficaram ali vendo a reação que o Leandro iria ter quando me visse em frente ao quarto dele.
- Clarice vai conversar com o portuga que você ganhar mais. - Leandro gritou dentro do quarto
- Não é a Clarice. Sou eu. O Caio Castro.
- O QUE? - ele gritou mais uma vez e ouvi passos. Deve está vindo abri a porta. Abriu. - O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI , Filhote do capeta?
- Obrigado pelo elogio. - digo irônico. - Dá pra parar de ser birrento , e somente escutar as coisas que quero dizer a você? - pergunto
- Não. Eu não aguento você aqui em casa todo santo dia cara.
- E eu não aguento você me julgando todo santo dia, cara. - digo
- Olha, a baixinha me disse que você vinha aqui hoje. OK você veio então , para de me encher o saco.
- NÃO. Só vou sair daqui quando você me ouvi. - digo. Ele me olhou desse jeito.
Não fiquem achando que fiquei com medo , muito pelo contrário , fiquei de boa.
- Vai deixar eu entrar ou não? - continue dizendo
- Entra. - falou sério
Entrei ao quarto dele. Acho que passou um furação Sandy no quarto.
- Caraca velho que bagunça. - digo olhando em volta
- Não é da sua conta , se meu quarto está bagunçado ou não. Senta aí! - me sentei na cama
- Bom cara, primeiramente quero que você me peça desculpas pela briga que tivemos ontem.
- HÃ? Ta de brincadeira com a minha cara né? - falou ele rindo
- Minha cara esta correspondendo que é uma brincadeira o que acabei de dizer? - digo e olhei pra ele sério.
- Não. Mas, eu não vou pedi desculpas pra você. Eu disse toda verdade. Eu disse o que penso de você. Aliais, não disse tudo. Se você quiser eu começo agora.
- Leandro dá pra me ouvir, caralho ? - digo
- Olha como você fala comigo, Filhote do capeta.
- Primeiramente: Não sou filhote do capeta. Sou o Caio de Castro Castanheira, que lutou muito para chegar aonde estou na minha carreira hoje em dia. Que apesar das criticas, discordâncias e xingamentos que levo, eu não ligo para tudo isso. Posso até ligar em um pequeno momento, mas sei que isso eleva a minha vontade de continuar onde estou, de continuar vivendo e continuar realizando o meu sonho. Pois tudo o que estou vivendo agora nesses últimos 6 anos, desde 2007 quando ganhei aquele concurso do Caldeirão do Huck , é graças a pessoas que me ajudaram e graças a minha força de vontade. Você poderia muito bem parar de proteger pelo menos um pouco a sua irmã. Ela não é mais uma criança para você ficar dizer o que ela , deve ou não fazer da vida dela. Eu estou aqui dizendo tudo isso, para o senhor começar a entender que nem tudo o que dizemos , mesmo sendo sinceros, é a verdade. A sua opinião sobre mim , não é descartavel. Sei quem eu sou. E sei muito bem que, esse sentimento que tenho pela sua irmã , é maior que tudo o que já senti por outra garota que somente fiquei. Quero também perguntar se você vai continuar com suas opiniões baixas contra a minha pessoa.
- Nossa velho. Mandou bem nos argumentos. Olhando agora pra você e ouvindo tudo o que disse, eu mudei totalmente minhas opiniões sobre você. Mas o fato de parar de proteger a minha irmã, não irei. Eu amo a minha baixinha. Foi com ela que vivi os melhores momentos da minha infância, de adolescência. Se você tivesse uma irmã você iria entender.
- Eu tenho um irmão. E protejo ele. Mas também quando ele tiver essa idade que tenho, eu já iria saber que ele tem na cabecinha dele os conselhos que já dei. Então cara, a gente vai parar de brigar e ser colegas ? - pergunto
- Bom, podemos até tentar.
- Eu quero tentar. Não quero mais brigar. Não gosto disso. Gosto de ficar em paz.
- Então ... - levantou da cadeira. - Colegas? - estendeu a mão
- Colegas. - digo e se abraçamos de um jeito esquisito, mas foi um abraço amigável.
- É, já que estamos nesse momento de paz. Quero te perguntar uma coisa.
- Que tanta pergunta oh. - falou rindo
- Posso ir no show do John Mayer, com você, Clarice e a Adriana?
- Pow Claro. - Leandro falou animado e vindo me abraçar.
(...) CONTINUA (...)
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