No outro dia acordo do lado de Leandro, já ia dar onze horas da manhã, vou para o meu quarto, me arrumo ...
e eu e o Le descemos para tomar café e nossa mãe ao ver a gente diz:
- Bom dia dorminhocos da mamãe.
- Ih, mãe. Começo neh? – falava Leandro enquanto ria
- Mas vocês sabem que serão sempre meus bebezinhos. – eu reviro os olhos e digo:
- Menos mãe, bem menos.
- Venham aqui dar um abraço na mamãe. – ela estende os braços e damos um abraço coletivo.
Neste domingo fomos visitar meu primo lindo de bonito Nathan, minha tia Ligia e o tio Mauricio.
Caio POV
Ontem a noite foi incrível. Fiquei praticamente a noite inteira com a Clarice, ela cantou uma música linda do John Mayer. Depois a levei em casa, estava quase me despedindo dela com um beijo na bochecha quando o chato do irmão dela chega e atrapalha. Mas tirando isso, a noite foi maravilhosa. Infelizmente eu ainda não sei o número dela e nem os lugares que ela frequenta, mas sei aonde é a casa dela.
Confesso que fiquei a noite toda pensando na Clarice. Decido ir a casa dela. Chegando lá estava tudo fechado, mas ainda assim toquei a campanhinha varias vezes, mas ninguém atendeu. Então decidi voltar pra casa já que algumas pessoas estavam me reconhecendo e já ia rolar um assedio. Volto pra casa e fico nas redes sociais; brincando com meu cachorro, alguns amigos vieram me visitar e o dia ficou meio assim: sem Clarice.
Clarice POV
Ficamos em São Paulo na casa da minha tia Ligia o dia inteiro, chegamos em casa quase onze horas da noite. Quando estacionamos o carro na garagem, o seu Pacheco aparece e fala:
- Cla, um rapaz alto, moreno, de barba veio aqui na frente, tocou a campanhinha varias vezes e foi embora.
- Só pode ter sido o Caio. – disse Leandro
- O Caio? – sem perceber dou um sorriso e o Leandro olha pra mim com um olhar de ciúmes e minha mãe logo diz:
- Nossa filha, o Caio ta mesmo interessado em você.
- Claro que não mãe. A gente mal se conhece. Ta com seu Pacheco, muito obrigado por avisar. – me viro e vou em direção a casa ainda me perguntando o porquê dele ter vindo aqui. Leandro vem logo atrás de mim e diz:
- Será que esse cara está mesmo interessado em você? Por que se tiver...
- Por que se tiver o que seu lerdo?- dou uma pedalada em sua cabeça
- Porque se tiver vai ter que tirar satisfações comigo.
- Leandro, vai ver se eu to na esquina.
- Você não é vadia pra tá na esquina.
- Hahaha. Risos eternos. – não consegui me controlar e começo a dar muita risada até minha barriga doer. Minha mãe e meu pai riem junto. Decidimos dormir depois do ataque de risos. Nem como nada porque na casa da tia Ligia só faltou ela dar mocotó pra gente porque lá a miséria não existe. Lá sempre a gente faz campeonatos de paçoca. Eu, Nathan e Leandro colocamos varias paçocas na boca e meu pai começa a contar piadas idiotas e gente acaba rindo. Ganha quem não derramar farelos de paçoca. Nathan sempre ganha.
No dia seguinte acordo cedo para poder ir trabalhar, afinal fui demitida do primeiro emprego por chegar atrasada, por um mês.
Tomo meu banho e coloco uma roupa confortável, tomo um café da manhã leve, pego as chaves do carro e vou pra pousada.
Não me gabando, mas sempre recebo cantadas de turistas o que levou a mim namorar um por dois anos que era de Portugal.
Minha rotina no trabalho é sempre a mesma: chegar as seis da manhã, sair duas da tarde, ser gentil com todo mundo, respeitar os horários do almoço e só.
Saio do trabalho e vou direto pra faculdade que nos dias de semana tinham cinco aulas, mas isso não era problema, era mais uma terapia.
Saio da faculdade as sete da noite e resolvi tentar encontrar o Caio. Passo lentamente pela praia de carro cantando Who Says do meu querido John Mayer, até que avisto um garoto com as mesmas características do Caio.
Estaciono o carro, tiro as sapatilhas e vou em direção ao rapaz para ter certeza que é o Caio. Escuto ele falando pra si mesmo:
- Oh Clarice. Onde você está? – coloco a mão no ombro dele e falo:
- Eu to aqui. – ele se vira imediatamente e me abraça. Depois do abraço me sento ao seu lado.
- De onde você surgiu? – ele me pergunta
- Dos seus pensamentos?
- Com certeza. – ele responde sorrindo
- Mas enfim, o que você foi fazer ontem na minha casa?
- Como você ficou sabendo?
- Meu vizinho comentou comigo.
- Ah ta. Não fui fazer nada, só queria te ver, ouvir sua voz, olhos nos teus olhos azuis tão lindos. – senti minhas bochechas corarem. Dou um dos meus melhores sorrisos – Nossa, ficou com vergonha, que linda. – e a reação que eu tive foi começar a rir. Ele me pede o número do meu celular e pede para tirarmos uma foto juntos para colocarmos nos contatos e eu respondo que sim. Tiramos a foto e Lea ficou extremamente linda. Ele me puxa para a areia, sentamos e ficamos olhando a lua.
A gente começa a conversar sobre tudo. Eu falo sobre meu trabalho, faculdade, família, amigos, vícios e gosto musical. E ele me conta cobre o trabalho dele, a rotina, a família, quais são seus melhores amigos, enfim. Quando olho no relógio são quase dez horas da noite, meu celular estava no silencioso e tinha cinco chamadas perdidas, duas da minha mãe e três do Le. E aí digo em voz alta:
- Nossa!
- Nossa o que Minnie?
- Ah? Minnie?
- É porque eu sou fã do Mickey Mouse.
- Jura. Nossa que incrível. Pode me chamar assim, adorei.
- E você pode me chamar de Mickey. Mas continuando. Nossa o que?
- Tem cinco chamadas perdidas no meu celular. Três do meu irmão e duas da minha mãe. Tenho que ir.
- Eu te levo.
- Eu posso te levar até sua casa. Estou de carro.
- Tudo bem. Agradeço desde já.
Entramos no carro e ligo o rádio e esta tocando uma musica desconhecida pra mim, ou melhor, pra nos dois, mas a letra da musica dizia muita coisa que estava acontecendo naquele momento. Depois que acaba a musica o locutor fala o nome da musica e da banda que é Ao Meu Lado do Gritos de Paz.
(...) CONTINUA (...)
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